segunda-feira, 5 de novembro de 2012

no expectations, no disappointments


Traduzindo o título da postagem: sem expectativas, sem decepções.
Vi esta frase pela primeira vez em algum site na internet, já faz algum tempo, mas eu não sei sua autoria.
Me identifiquei com a frase e, desde então, comecei a pensar nela frequentemente diante de algumas situações. Acreditei que representasse, realmente, muito do que eu pensava e como agia.
Mais fácil ser neutra, para não fazer coisas sem pensar, e talvez acabar se perdendo. Achava melhor fazer algo somente depois de ter muita certeza, e saber realmente o que aquilo geraria.
Ainda acho isso, e tomo essa ideia como referência sempre que posso.
Acontece que quanto mais nos acostumamos com determinadas coisas, e ainda gostamos disso, passamos a exigir mais e, consequentemente, esperar mais. Quanto mais se experimenta, quanto mais se gosta, mais se quer e mais se espera. A intensidade e a expectativa são grandezas diretamente proporcionais.
E às vezes chega ao ponto em que as expectativas não são mais superadas, pois acabam sendo maiores do que o que pode acontecer, e os fatos acabam sendo menores do que as expectativas. Assim geram impressão de que são pequenos, fracos, sem intensidade e muito menos, importância.
Esses fatos precisam ser então repensados, postos na balança. Qual a intensidade que já foi alcançada? E, diante da resposta, poderá mesmo ser classificada como "pequena e fraca", sem importância?  Essa situação é difícil de enxergar. Não é tão fácil pôr os fatos na balança, inclusive por serem, às vezes, coisas que nem mesmo sabemos sua real proporção, e quais reações geram sobre nós. Implicam nos mais diversos sentimentos, que por si só já são complicados de entender.
Por não superar as expectativas - que segundo a ideia inicial, não deveriam existir para não gerar decepções, mas que acabam surgindo pela intensidade de certas situações - é que a teoria acaba se esvaindo, causando a temida e frustrante decepção.
Chega o momento de reavaliar os limites, e se as expectativas estão à altura. As pessoas precisam também tentar superar as expectativas dos outros, daqueles que gostam, para não decepcioná-los. Mas estes, por sua vez, devem procurar equilibrar suas expectativas.
Enfim, se a expectativa for inevitável, podemos viver com ela tranquilamente, se aprendermos a encontrar o equilíbrio. Isso gera uma visão diferenciada de certas situações, mais intensas e, muitas vezes, inusitadas.
Por isso eu agora digo, em certas ocasiões que mereçam, pode-se dar uma chance para as expectativas. Mudando então, quem sabe, a ideia para: expectativas em equilíbrio, intensidade renovada. Algo para se pensar!

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